Foi um momento super importante e de muita troca.
O PROJETO PAIS NA ESCOLA tem como objetivo:
- Promover a discussão entre a escola e a família sobre assuntos e preocupações que fazem parte do desenvolvimento infantil na sua relação com a aprendizagem e o convívio social.
- Intensificar a formação de hábitos, atitudes e valores.
- Instrumentalizar os responsáveis na ação educativa de seus filhos.
- Levar pais e professores a aprenderem a lidar com os problemas que surgem
- Integrar os pais e educadores em ações conjuntas que promovam o desenvolvimento pleno da criança .
- Problemas apontados pelos responsáveis
- Características das crianças de 3 a 5 anos
- Valores Humanos/ Ética
- Limites
- Desenvolvimento Moral
- Habilidades Sociais
- Mudanças Culturais
NO MÍNIMO UM ANO, COM REUNIÕES MENSAIS NO HORÁRIO DO TURNO.
Desenvolvimento
- Levantar com o grupo quais os principais temas de interesse geral
- A cada encontro priorizar um tema para debate e reflexão
- Analisar a origem do problema propondo sugestões que minimizem os entraves apresentados.
Por meio de questionáriospedir aos pais que analisem os avanços percebidos.
(Segue o texto , distribuído na reunião .)
AGRESSIVIDADE INFANTIL
É muito importante que os pais saibam discernir até onde o comportamento do filho é uma experimentação das capacidades do corpo ou o ingresso para a agressividade.
Nos primeiros anos de vida a criança tem necessidade de conhecer e experimentar tudo que está ao seu redor, e neste experimentar está incluído o bater, chutar, gritar, se jogar no chão, atirar coisas nos outros, morder e tantos outros comportamentos. É no momento que a criança está experimentando as reações para estas ações que os pais têm que intervir na orientação e na imposição de limites. Cabe a eles mostrar o que a criança pode ou não fazer e isto deve acontecer desde a primeira manifestação. A postura dos pais tem que ser segura e decisiva, sempre envolvida de muito diálogo e muito amor.
O exemplo também é fator estimulador destas ações, pois se o filho vê os pais gritando um com o outro ou até mesmo se agredindo é claro que o seu comportamento será imitativo. Porém, se no lar não há nenhum tipo de agressividade e a criança, mesmo sendo repreendida, continua com este comportamento vale verificar qual a causa geradora. Muitas vezes a frustração, como a chegada de um irmãozinho, a separação dos pais, a troca da babá, pode desencadear comportamentos agressivos. É neste momento que o diálogo verdadeiro com explicações reais deve respaldar a leitura que o filho está fazendo. Agindo assim você estará dando segurança e mostrando que há outras maneiras para se comunicar não precisando fazer uso da agressividade.
O que se observa é que muitos pais têm postura passiva diante destes comportamentos e as justificativas são praticamente as mesmas: passam fora o dia todo e não querem se confrontar com o filho no momento que estão juntos, ou porque não sabem como agir. Vale lembrar que a sociedade é regida por regras e que a criança que não tem contato com as regras desde os primeiros anos terá muita dificuldade em conviver socialmente agindo com agressividade sempre que for contrariada. Com o passar dos anos esta deformidade comportamental poderá resultar em delinquência como podemos constatar nos mais diferentes exemplos noticiados diariamente nos meios de comunicação.
A família tem a obrigação de educar as crianças com base em valores, respeito e limites. Somente assim contribuiremos para uma vida social digna e justa.
Para evitar que a criança seja violenta podemos tomar algumas atitudes do conhecimento geral:
• Lembrar que o afeto constrói a confiança entre pais e filhos e que o apoio emocional se mostra até nas nossas posturas quanto às tarefas da escola e à interação com amigos deles.
• Definir regras e cuidar para que sejam cumpridas garantirá que eles saibam dos direitos e deveres que todos os seres humanos têm em sociedade e deixar claro, em atitudes firmes e amorosas, que comportamentos corretos são valorizados e haverá alguma perda se as regras estabelecidas são quebradas.
• Com amor e limites, ambos demonstrados numa postura firme nas quais os pais também se lembram de respeitar “os combinados”, a criança se sentirá segura para agir corretamente também, pois ela aprende pelo exemplo.
• Evite que o cansaço e as variações de humor não sejam motivos para mudar todo dia regras acertadas no convívio familiar. Claro que, como humanos, às vezes perdemos o controle – e isso é normal – mas é possível evitar (ao máximo) gritar, xingar e bater e acusar a criança de coisas que não dependem dela ou que ela não poderia mudar.
• E aqui entra um outro modelo exemplar que vale manter na presença das crianças: cuide da relação que você vive com seu cônjuge, se for discutir algo, tente fazer sempre longe dos filhos.
Acima de tudo, guarde esta máxima: ame seus filhos pelo que eles são e não deixe de ter mente que os filhos não vêm ao mundo para preencher nossas expectativas.
A Equipe da 2 ª Etapa da Ed. Infantil agradece a participação dos pais e contamos com a paricipação de todos nas próximas reuniões.
A Equipe da 2 ª Etapa da Ed. Infantil agradece a participação dos pais e contamos com a paricipação de todos nas próximas reuniões.
Um comentário:
Adorei o BLOG, vocês são mesmo nota 10! To morrendo de saudades! Também tenho um Blog sobre Informática para Crianças: http://alfabeclicando.blog.uol.com.br
Mil Beijnhos para todos!
Tia Luciene
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